Olá, leitores! Largamente vendido e consumido pelas ruas de Belém, escravos e livres empregavam-se e viviam do abastecimento de açaí tal como o escravo José, apanhador de açaí e pescador, que fugido da padaria de seu senhor suspeitava-se que andava “próximo do engenho que foi de Benjamim Uptão” nas proximidades de Belém. Pescador e apanhador de açaí, José em fuga continuou vivendo do trabalho que sabia fazer. Mas, não foi o único fujão vivendo seus dias de liberdade sustentando-se do trabalho de apanhar açaí. Frederico também apanhava açaí, vendendo-o na cidade; sendo Benedicto, “conhecido por Massarico”, outro que em dezembro de 1867 constava andar fugido “apanhando assahy”, provavelmente para vender pelas feiras e mercados de Belém. E ainda em 1870 o escravo Estanisláo do senhor Antonio Manoel Nunes de Irituia que, ao que consta, encontrava-se pelos arredores das ilhas das onças e que vinha todos os dias a capital vender açaí. Além deles, havia ainda Jerôncio, nascido, criado e ...
Histórias da Alimentação e receitas afetivas.