Olá, leitores!
Vocês sabiam que?
Vocês sabiam que?
No século XIX, o azeite de andiroba tinha utilidade para a
iluminação, fabricação de sabão e de forma medicinal, era bastante amargo daí
porque provavelmente não se encaixava para a cozinha. No Vocabulário Brasileiro de 1853 de Rubim, este nos dá o seguinte significado: “Andiroba,
arvore do mato virgem, do fructo se extrahe bom azeite para luzes e sabão; (de
jandi-roba, azeite amargoso) Andiroba, Andirova, Nanhandirova, Nhandirova,
Jabotá, fava-se-santo-ignacio, cipó medicinal”. E
ainda: “A andiroba, uma alta da floresta;
a nhandiroba, também chamada andiroba nas margens ensombradas dos rios, é uma
espécie peculiar mais delicada de cucurbitácea, tendo também sementes
oleginosas". existia também o azeite denominado de patuá; Este era um azeite
bastante utilizado na cozinha como nos informa Rubim: “Pataoá ou Patahuá; arvore fructifera do mato virgem; o fructo serve
para fazer vinho, porém de cor branca, e da amêndoa se extrahe optimo azeite
para comer”.
In: AVÉ-LALLEMANT,
Robert. No Rio Amazonas. Trad:
Eduardo de Lima Castro. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. da
Universidade de São Paulo, 1980 & RUBIM, Braz da Costa. Vocabulario Brasileiro. Rio de Janeiro.
Emp. Typ. Dous de Dezembro de Paula Brito. Impressor da Casa Imperial. 1853.
Comentários
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário, participe, você também faz o blog...