Olá, leitores!
Bom Dia!
Você sabia?
Em 1888 Marques de
Carvalho em seu livro Hortência comentando sobre o uma tarde na cidade, mais
especificadamente na Rua das Flores “Vendedeiras de açaí passam com a gamela à
cabeça, coroada pela vasilha de barro, contendo o liquído, que elas oferecem à
freguesia na sólita cantiga: - E... e... eh! Açaí fresqui..i...i...nho!”. Entre a observação de Avé-Lallemant e a de
Marques de Carvalho pode-se dizer que as vendedoras de açaí atravessaram toda a
segunda metade do século XIX, com suas cantigas de venda, oferecendo em sua
gamela com vasilha ou panela um dos alimentos cotidiano de Belém.
O consumo de açaí era
e é bastante regular na cidade de Belém e praticamente quase todo o
abastecimento dessa fruta vinha dos interiores.
E apesar disso, ainda não encontramos anúncio desse produto nos jornais.
Mesmo assim, como parte da farinha, era comercializada no Ver-O-Peso e no Porto
do Sal. Ou o açaí era ser vendido pelos vendedores ambulantes ou como chama o
viajante “a pregoeira”. O viajante fala em pregoeira, geralmente uma “preta ou
fusca”, pois grande parte das ambulantes eram mulheres pobres que viviam deste
comércio, ou ainda em pontos fixos reconhecidos pela famosa bandeirinha
vermelha. Até porque, o açaí era produzido todo dia e talvez sua venda sendo
tão comum não fosse o caso de ter anúncios nos jornais.
Até o próximo prato!
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