Em 16 de outubro de 1885, a cidade paraense se preparava para o Círio de Nazaré. A festa do Círio sempre esteve envolvida nas práticas alimentares. Aliás, tais práticas são parte importante e reconhecidas pela população que vive a festa. Nas casas, no arraial e seu entorno, as barracas com vendas de comidas sempre foi ponto alto de encontro da sociedade paraense. A época era momento em que os conhecidos estabelecimentos montavam cardápios e sabores pensando bos romeiros e frequentadores da festa. Assim, o Café Central, tido como "Grande Restaurant" havia "preparado à capricho, com uma cosinha bem montada, sob a direção do seu habil COSINHEIRO". Para a ocasião o local preparou "SUCULENTAS CEIAS Que rivalisarão com os esplendidos banquetes, dados em honra de pessoas reas". O cardápio incluía "uma gordinha VITELLA é quasi sempre sacrificada para satisfazer o apetite dos ROMEIROS. MIL E UM PRATINHOS". Além de bons vinhos com ceias todas as noites e "Tudo á la Carte, tudo ".
Ao Café Central, em Nazareth!
O dono esperava " a visita dos bons amigos e freguezes". Eu iria com muito gosto ao Café Central, e você?
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📰 Diário de Notícias. 16 de outubro de 1885. P. 1
📌 Para saber mais: MACÊDO, Sidiana da consolação Ferreira de; BEZERRA NETO, José Maia . A festa de Nossa Senhora de Nazaré: entre a fé e ascomidas. Interações Sociais, v. 3, p. 1-112, 2019.
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