Da mandioca inúmeros alimentos são derivados. Destes, muitos eram de origem indígena. Na imagem de Herbert Smith, intitulada "Preparo de farinha de mandioca" e que muito nos lembra as "casas" de fazer farinha do Pará, com cenário que nos é tão característico da nossa Amazônia temos um forno de farinha. A casa de fazer farinha é aberta com um telheiro, cestos no chão, uma mulher está a preparar o fazer da farinha, uma pequema pega lenha, provavelmente para alimentar o fogo. Muitas árvores em volta, deveria ser numa espécie de "copiar" adjacente à casa de residência da família.
Importante dizer que da mandioca os grupos indígenas faziam diversos tipos de farinha, Monteiro nos descreve 8 tipos: farinha d'água, farinha de tapioca, farinha de guerra, farinha de macaxeira, farinha sêca ou escura, farinha sêca branca, farinha de surui e farinha de tapioca (conduto). (1) Hoje apresento a vocês duas delas: 1. A farinha d'água: "É a melhor farinha indicada para conduto de certos pratos especiais como cozido de tartaruga, de tracajá (...) Após o amolecimento da mandioca por tempo que varia entre três a quatro dias, conforme a água seja respectivamente parada ou corrente, a casca se torna mais fácil de remover. O processo seguinte pra se obter êsse tipo de farinha é o mesmo: depois de bem ralado e escorrido o tucupi, passa-se na urupema e então vai ao iapura para torar. O local onde se deposita a raiz do môlho pode variar: ou uma Ubá (casco de monóxido) ou buracos abertos à beira dágua. (2). Na 2, temos a farinha de surui de torração "leve" essa farinha "depois de resolvida a ralação da mandioca não puba (púia), a massa vai ao indúa (pilão) para ser macerada, reduzidos os grãos a pó finíssimo e passado na urupema de ralo miúdo. Só é utilizada essa farinha na aplicação de caldinhos para enfermos, alimentos leves, enchimento de aves, farofa, por ser muito fina e prppensa a aderir à garganta". (3).
E você qual tipo de farinha gosta mais? 📌
Referências: 🎨 "Preparo de Farinha de mandioca" Herberth Smith. Acervo Museu da Casa Brasileira. São Paulo. 🔖Qualquer óbice em relação a imagem por favor nos avisar. (1) MONTEIRO, Mário Ypiranga. Alimentos preparados à base de mandioca. In: Revista Brasileira de Folclore. Ano III, n. 5. Janeiro/Abril 1963. Ministério da Educação e Cultura. Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro(2). Monteiro. op. cit., p. 58. (3). Monteiro. op. cit., p. 60.
Importante dizer que da mandioca os grupos indígenas faziam diversos tipos de farinha, Monteiro nos descreve 8 tipos: farinha d'água, farinha de tapioca, farinha de guerra, farinha de macaxeira, farinha sêca ou escura, farinha sêca branca, farinha de surui e farinha de tapioca (conduto). (1) Hoje apresento a vocês duas delas: 1. A farinha d'água: "É a melhor farinha indicada para conduto de certos pratos especiais como cozido de tartaruga, de tracajá (...) Após o amolecimento da mandioca por tempo que varia entre três a quatro dias, conforme a água seja respectivamente parada ou corrente, a casca se torna mais fácil de remover. O processo seguinte pra se obter êsse tipo de farinha é o mesmo: depois de bem ralado e escorrido o tucupi, passa-se na urupema e então vai ao iapura para torar. O local onde se deposita a raiz do môlho pode variar: ou uma Ubá (casco de monóxido) ou buracos abertos à beira dágua. (2). Na 2, temos a farinha de surui de torração "leve" essa farinha "depois de resolvida a ralação da mandioca não puba (púia), a massa vai ao indúa (pilão) para ser macerada, reduzidos os grãos a pó finíssimo e passado na urupema de ralo miúdo. Só é utilizada essa farinha na aplicação de caldinhos para enfermos, alimentos leves, enchimento de aves, farofa, por ser muito fina e prppensa a aderir à garganta". (3).
E você qual tipo de farinha gosta mais? 📌
Referências: 🎨 "Preparo de Farinha de mandioca" Herberth Smith. Acervo Museu da Casa Brasileira. São Paulo. 🔖Qualquer óbice em relação a imagem por favor nos avisar. (1) MONTEIRO, Mário Ypiranga. Alimentos preparados à base de mandioca. In: Revista Brasileira de Folclore. Ano III, n. 5. Janeiro/Abril 1963. Ministério da Educação e Cultura. Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro(2). Monteiro. op. cit., p. 58. (3). Monteiro. op. cit., p. 60.
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