Em janeiro de 1932, a fábrica Gram-Pará de propriedade de Oliveira Simões, trazia no jornal Folha do Norte anúncio do Guaraná Simões, conhecido por "seu sabor agradabillissimo e por suas poserosas qualidades tonicas e estomachaes". Era portanto um produto de excelente qualidade já que "fabricado hygienicamente com puro guaraná de Maués e absolutamente imune de álcool " o anúncio dizia que ele era produzido com "puro guaraná Maués " ora era de conhecimento que os Maués eram os maiores produtores de Guaraná, eram "famosos" por produzir o melhor guaraná que se tem notícia. A fábrica Gram-Pará, localizada na rua 13 de maio, número 26, também tinha uma filial no Rio de Janeiro e se intitulava como aquela que vendia o "producto sem igual no Brasil". Tão bom que contava com inúmeros prêmios, tanto nacionais quanto internacionais, numa época que haviam exposições de produtos e também prêmios destinados às fábricas pela qualidade do seu produto. Nesse sentido, o guaraná Simões, já havia sido premiado "com diploma d'honra e medalhas d'ouro em Milão, S. Diego, Turin e Sevilha e todos os certames nacionais a que tem concorrido. Essa semana vamos falar do Guaraná, de origem indigena e que tinha vários usos. Eu confesso a vocês que tenho várias memórias em torno do Guaraná... E vocês?
📸 Folha do Norte. 6 de janeiro de 1926.
🔖MACÊDO, Sidiana da Consolação Ferreira de. A Cozinha Mestiça uma história da Alimentação em Belém fins do século XIX. Programa de Pós graduação em História social da Amazônia. UFPA. 2016.
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