Pular para o conteúdo principal

Venda de Tamales em Brownsville, Texas.

Na belíssima fotografia histórica, publicada na Revista Life, do fotógrafo Carl Mydans, do ano 1939, temos a venda de Tamales na praça do mercado de Brownsville, no Texas, Estados Unidos. A fotografia em preto e branco, retrata uma dinâmica da venda deste alimento de consumo ancestral pelos povos da Mesoamérica, (como já apontamos em textos anteriores). Nela é possível visualizarmos um carrinho de venda de tamales que lembra a estrutura de um barco, com rodas. A referida venda oferece aos sábados "especial de tamales de frango", o que nos permite entender que, talvez, os tamales de frango fossem os mais procurados e preferidos em relação aos outros sabores. Uma senhora, sentada num banco faz sua leitura enquanto espera seus fregueses. E aqui é importante dizer que a cidade de Brownsville, tem uma cultura alimentar baseada em hábitos hispânicos. Aliás,  a proximidade com o México e o fato de que grande parte dos moradores àquela época eram hispânicos, podem indicar tal realidade. Por essa razão, existe na cidade inúmeras festividades e celebrações que comemoram as tradições do México, especialmente,  aquelas que foram "incorporadas" a cultura americana. A própria história da cidade permite entender a venda de tamales num local de tanta circulação quase estratégico para o público consumidor. Assim, o consumo dos tamales estava enraizado nos hábitos alimentares dos moradores de Brownsville.
.
.
.
💬 E você? O que achou da fotografia histórica de hoje?
.
.
.
📚✍🏽 Referências.
📸 Revista Life.
Localização:Brownsville, TX, EUAData da foto:1939Fotógrafo:Carl MydansTamanho:1280 x 982 pixels (17,8 x 13,6 polegadas).
http://images.google.com/hosted/life/6ce955e0e2197bb6.html
🔖 Qualquer óbice em relação à imagem por favor nos avisar. Uso Educacional.






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A bolacha preta.

Bom Dia! Em fins da década de 80, fazíamos as famosas viagens de carro, no meu caso era de caçamba mesmo,  meu pai que é do Rio Grande do Norte, levava toda a família pra visitar a família dele e íamos felizes daqui do extremo Norte para o Nordeste. Lembro que nas viagens, em especial, na volta mamãe trazia uma boa reserva de Bolacha Preta, que eu vinha degustando e que tanto adoçavam minha viagem e meu paladar. Eram dias muito felizes e saborosos! Na última viagem que minha mãe fez, eu pedi que me trouxesse a dita bolacha, queria matar a saudade gustativa. A sorda é um popular e tradicional biscoito originário do nordeste brasileiro. Feito de uma massa composta de trigo, mel de rapadura e especiarias, tais como cravo, canela e gengibre. É fabricado artesanalmente ou industrializado por fábricas panificadoras em quase todos os estados do nordeste brasileiro, sendo muito consumido na área do sertão. Conhecido também em algumas localidades por bolacha preta, vaca pr...

É CARNAVAL.

Na pintura de Debret temos uma imagem do Carnaval  ou como era chamado no século XIX, de Dia d'entrudo. O dia d'entrudo que começava no domingo e seguia-se nos três dias gordos, era dia de festa em que os brincantes se jogavam "limões "cheios de água perfumada. A cena se passava no Rio de Janeiro, no ano de 1823. Segundo Debret: " O carnaval no Rio e em todas as províncias do Brasil não lembra, em geral, nem os bailes nem os cordões barulhentos de mascarados que, na Europa, comparecem a pé ou de carro nas ruas mais frequentadas, nem as corridas de cavalos xucros, tão comuns na Itália. Os únicos preparativos do carnaval brasileiro consistem na fabricação dos limões-de-cheiro, atividade que ocupa toda a família do pequeno capitalista, da viúva pobre, da negra livre que se reúne a duas ou três amigas, e finalmente das negras das casas ricas, e todas, com dois meses de antecedência e à força de economias, procuram constituir sua provisão de cera. O limão-...

Quadrados Paulista.

Olá, leitores! Essa receita é daquelas que é sensacional, veja bem: eu coloquei dois conceitos no meu livro um M/ DE MARAVILHOSO E UM E/excelente de tão boa que é!Façam, hoje mesmo :) sem palavras para descrever a tal gostosura. Quando fiz e provei essa receita, entendi que o livro Dona Benta tem raridades únicas e me questionei como aquela blogueira fazia duras críticas ao livro? Por que a minha experiência com ele a cada receita tem me deixado mais maravilhada, só posso pensar que a pessoa não deva entender muito da grandiosidade que é um livro que por gerações vem fazendo parte da cozinha de tantas pessoas...Enfim, vamos a receita: Quadrados Paulistas: p. 829. Ingredientes: Massa: 1 xícara chá de manteiga. 2 xícaras chá de açúcar. 2 xícaras chá de trigo. 1 colher de chá de fermento. 1/2 xícara de leite. 4 ovos separados. Glacê: Açúcar. Água ou sumo de laranja. Modo de Fazer: passo-a-passo:  Bata a manteiga com o açúcar, junte as gemas,...