Você sabia que em Pompeia haviam muitas tabernas e lugares para comer e beber? E que no mundo romano as Tabernas também eram conhecidas como Popina? E que nestes espaços o ideal era vender comida quente? Na imagem, uma pintura de parede "encontradas nas várias tavernas de Pompeia mostra a vida no estabelecimento, um convivium plebeu na Caupona, na via di Mercúrio. As ruas de Pompeia eram bem servidas de lugares para beber e comer, e 60 das 95 esquinas escadas eram aparentemente ocupadas por bares e tavernas". (1) Assim, como nos esclarece a historiadora Grimm, "Havia grande variedade de comida de taverna, bebida e comida vendida na suas e até dentro e em torno dos banhos. Alguns escritores da classe alta zombavam das pessoas que gostavam de tavernas e de comida de rua, mas, a julgar pela quantidade desses estabelecimentos encontrados nas escavações de Pompeia, muitos nãos incomodavam com o desprezo dos aristocratas e gostavam da comida e da companhia, do convivium plebeu". (2) Mas, o que se bebia ou comia nestes lugares? Corbier nos diz ainda que: " Tabernae e popinae são indissociáveis e simbolizam, aos olhos da plebe, os prazeres da cidade. A taberna é, antes, uma loja de bebidas onde também se come: com o vinho, grãos-de-bico, romanos e carne ou peixe salgados, segundo uma tabuleta de Ostia. A popina é nossa taberna, a bodega onde são servidas refeições acompanhadas de bebidas". (3) E ainda, " "Vapor e Barilla engordurado saem dos dois instrumentos culinários característicos da popina e que estão sempre no fogo: a panela para alimentos cozidos (os cocta) e o caldeirão para a água quente (a calda). O atrativo da popina não é só oferecer comida cozida, mas quente: "pratos fumegantes", "morcela fumegante". (4) Pratos que davam sustança e "força".
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🗨🏺 Pompeia sempre povoando nossa imaginação, não é verdade!? E você comeria um prato quente na Popina?
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Referências.
🎨 Pintura na parede de Pompeia. Museu Nacional Nápoles.🔖Qualquer óbice em relação a imagem por favor nos avisar.
(1) Veronica Grimm, A História do sabor. Paul Freedman (org) trad: Anthony Sean Cleaver. SãoPaulo: Editora Senac São Paulo, 2009. p.96.
(2) Grimm, op. cit., p.97.
(3) (4) Mirella Corbier. A fava é a moréia: hierarquias sociais dos alimentos em Roma. In: História da alimentação. Jean-Louis Flandrin e Massimo Montanari. Trad: Luciano Vieira Machado, Guilherme J. F. Teixeira. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. p 231-232.
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