Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2021

Filme Maria Antonieta.

Marie Antoinette é um filme de 2006, escrito e dirigido por Sofia Coppola e conta a história da princesa austríaca Maria Antonieta que ainda adolescente chega à França para se casar com o príncipe Luis XVI, num acordo político entre os dois países. Ao longo do filme é apresentado Maria Antonieta com sua vida de luxo e poder, ao qual ela estava cercada. A historiadora Evelyne Lever tem uma das biografias mais completas da rainha consorte. A autora faz uma análise de Maria Antonieta baseada em diários, cartas e, ainda, em documentos de arquivos austríacos e suecos. A partir destas fontes a autora nos permite ver uma Maria Antonieta diferente da imagem popularizada no mundo todo: da mulher que somente adorava o luxo e "imortalizada" na frase " se não tem pão que lhes dêem brioches". Lever nos aproxima da Maria Antonieta mulher, que viveu no século XVIII e foi a rainha da França, da mulher que por respeito a mãe Maria Te...

Os livros e cadernos de receitas de D. Leonor Fonseca.

Os cadernos de receitas são coleções afetivas e nos falam muito de suas autoras e sua época. D. Leonor Fonseca chegou até mim pela sua bisneta, a Bárbara, que na época do doutorado me apresentou a sua avó, através dos seus livros de receitas e caderno de receitas de doces. Pude folhear e tirar fotos dos livros e caderno de sua avó. Quando comecei a reproduzir as receitas de D.Leonor eu queria muito apresenta-lá a vocês pelo olhar de quem havia convivido com ela, pedi a Bárbara se seria possível um pequeno relato sobre a avó e recebi esse lindo texto contando um pouco mais sobre quem era D. Leonor, narrado por sua filha-neta Eugênia Fonseca: "Leonor Pereira da Fonseca, nasceu em Santarém/ PA, era filha de Saturnino Pereira e Prudência Pereira, tinha dois irmãos Theodolina e Rosemiro Pereira. Aos 4 anos de idade ficou órfã de pai e mãe e seu tutor a trouxe para Belém aonde foi internada no Orfanato Antônio Lemos, saindo de...

Sobre Menus.

Os menus tem muita história. Se engana quem pensa que eles somente cumpre a missão de informar sobre as opções de pratos. Durante o século XIX, os cardápios eram impressos na Europa por casas especializadas neles. Este foi estampado por Rafael Tuk & Seus - London & New York e preenchido pela tipografia G. Luzia geral & Filhos. Fornecido pelo hotel do GLOBO. É o único cardápio que tem a ilustração de um cachorro com um guardanapo onde está impressa a lista de comidas e bebidas.(1)Segundo Francisco Lellis, os menus surgem na França, o país se destacava na arte do bem viver e que inspirava todos os demais países que desejassem "ser uma França" fora da Europa. Em 1751, surgiu o primeiro menu conhecido, desenhado por Brain de Sainte-Marie para preservar a memória do jantar realizado no Castelo de Choisy, na França. Acredita-se que Luís XV quando viu solicitou que, a partir daquele, fossem feitos desenhos de menu em todos os banquetes.(2)E m...

As Baiúcas.

Muitas são as memórias em torno das baiúcas, mas, hoje eu quero falar das baiúcas como espaços de venda de alimentos, de sociabilidade e ainda de produtos diversos. As baiúcas existem em todo o Pará, cada uma com a sua especificidade. Em Belém, as baiúcas sempre fizeram parte da dinâmica da cidade. De campos Ribeiro, em suas memórias nos informa que: "(...) no dia-a-dia, no entanto, a comida ordinária dos mais pobres vendidas nas “baiúcas” (...) De Campos Ribeiro enfatiza que era comum encontrar estabelecimentos na Avenida Independência (...) as “baiúcas, que eram café, restaurante”. Nas “baiúcas” os fregueses podiam comer por exemplo: (...) lingüiça assada na brasa, com farinha grossa, cujo preço de oitocentos réis!...Ou um café grande, com leite e pão, que custava tão só seiscentos réis...com um pedaço de queijo (...) do Ceará, isso ia mais longe: mil e duzentos réis.(1) No século XIX e primeira metade do século XX, as baiúcas além da venda de comida, eram espaços de...

O uso do garfo.

Hoje um hábito muito simples e que está presente na mesa de tantas pessoas:o uso do garfo, não foi um hábito rápido de ser adotado e nem mesmo era "aceito" por todas as pessoas e classes sociais. As formas e usos dos utensílios domésticos variaram muito ao longo da história. Nas mesas dos ricos no século XIII, as colheres eram de ouro, cristal e outros materiais que ostentavam riqueza e opulência. O garfo, surgiu apenas ao fim da Idade Média e não era um utensílio individual. Ele era usado para retirar os alimentos da travessa comum, num uso mais coletivo. E mesmo nas classes mais abastadas ele não era utensílio do cotidiano. Seu uso também não foi aceito em todas as cortes com rapidez e de maneira comum, em muitos locais não havia a aceitação do uso do garfo, fazer uso individual dele era uma ofensa muito grande aqueles que nao estavam acostumados e não tinham esse hábito e/ou o utensílio. Nobert Elias, nos diz que devemos estar atentos para entender e analisar ...

Piracuí

Semana passada fiz uma enquete sobre qual tema vocês gostariam de ver por aqui. Hoje começo os textos com os temas sugeridos. O primeiro deles foi o PIRACUÍ. Muitos já ouviram falar sobre o piracuí, mas, você sabe o que é? Piracuí= farinha de peixe. Descrita desde o século XVI, era muito consumida pelas populações indígenas ao longo de todo território brasileiro. Hans Staden, em 1554, dizia em referência aos Tupinambás, do Rio de Janeiro que "com frequência vem também gente que mora distante do mar, recolhem grande porção de peixes, torram-nos sobre o fogo, esmagam-nos, fazendo deles farinha, que secam bem a fim de que se conserve por muito tempo. Levam-na para casa e come-na juntamente com a mandioca". (1) Outro viajante, Oscar Canstantt nos idos de 1868, relatava que "Nalguns lugares prepara-se com o peixe assado uma espécie de farinha alimentícia (piracuí ), para o que se tiram as espinhas de peixe assado, pisa-se num almofariz e põe-se a massa à secar e...

Comer Beber Homem Mulher.

A História do filme Comer Beber Homen Mulher conta a história de uma família chinesa composta pelo chef de cozinha Chu (Sihung Lung) e suas três filhas, Jia-Jen, Jia-Chien e Jia-Ning. É justamente no tradicional jantar de domingo onde importantes diálogos acontecem e onde sabemos os detalhes sobre a vida dos personagens principais. Na conversa em torno da mesa.  Interessante notar que o título do filme, cuja inspiração reside nos quatro elementos que criam e regem a vida: comer, beber, homem e mulher. Alguém duvida? A História da humanidade tem como elemento principal estes quatro elementos. Segundo o site mag. sapo: " A vida em casa desenvolve-se em torno do ritual de elaboração jantar de família aos domingos e a vida amorosa de cada um dos membros". E ainda, (...) para o maior cozinheiro de Taiwan a comida é vida. Apesar dos seus dotes culinários serem reverenciados por todos não é capaz de confeccionar o mais sublime dos pratos: a educação das filhas". (1)...

Mães-Bentas especiais.

E que tal uma receita pra se deliciar? E quando essa receita é histórica, da primeira metade do século XX e super fácil de fazer? É certeza de feitura! Hoje temos mais uma receitinha do livro da tia Evelina, as mães-bentas especiais! Segundo Orico, na cidade de Belém, na época da sua infância, por volta de 1912, (1) ele afirma: “como esquecer dos nossos tempos de criança, aquelas doceiras que vinham de porta em porta com seus tabuleiros e cestas de quindins, mãe-bentas e rebuçados de cupuaçu”.(2)Fazendo parte da culinária paraense, o doce de tradição portuguesa chamado de mãe-benta, ao que tudo indica, era bem conhecido na cidade. A sua receita, uma das poucas encontradas na minha pesquisa, foi publicada na coluna Receituário da Mãe de Família, em 29 de janeiro de 1897: "Mãe Bentas. - 700 grammas de fubá de arroz, 340 grammas de assucar, 340 grammas de manteiga, 11 gemas de ovos, ½ calix de cognac. Lava-se o arroz em dua...

A origem mítica do Açaí.

E a origem mítica do Açaí? Você conhece? Segundo Leila Mourão, o consumo do açaí também está ligado as relações dos grupos indígenas com o seu lugar de origem, as florestas e desta forma, com o próprio imaginário que permeiam tais sociedades, em especial a mitologia. Assim, a lenda do açaí “associa a apropriação e uso dos frutos a uma situação de crise alimentar e, portanto, de subsistência”. A lenda do açaí diz que “havia uma tribo que vivia onde hoje se localiza Belém, que passava por grandes dificuldades em termos de subsistência. Essa situação agrava-se com o aumento da população tribal. Preocupado com o advento de uma grave crise o cacique Itaqui, em comum acordo com os mais velhos guerreiros e curandeiros da tribo, resolveu sacrificar toda criança que nascesse a partir daquele dia, durante um certo período de tempo. Durante muitas luas nenhuma concebeu ou pariu, porém certo dia, a filha do Cacique Iaça, concebeu e pariu uma linda criança. Mas, como havia sido estabe...

As amassadeiras de Açaí.

Havia um protagonismo imenso das mulheres na produção e venda do Açaí em Belém, por todo o século XIX e primeira metade do século XX, aliás, era um ofício "essencialmente" do gênero feminino. Não era um ofício fácil, mas, era extremamente fundamental na dinâmica alimentar da cidade. Muitas dessas mulheres buscaram sua sobrevivência e dos seus na atividade de amassadeira e vendedora pelas ruas de Açaí. Quem não lembra da personagem Mãe Ciana, de Dalcídio Jurandir? "Menos preta que cafuza (...) e de roupa sempre limpa, fazia cheiro de papelinho para freguesia certa, certas casas da Independência. Rui Barbosa e Reduto. Isso depois que enviuvou, sim, que antes, ainda de luto, teve de amassar açaí na Domingos Marreiros, por algum tempo com a bandeirinha no portão.(1) Mãe Ciana, a personagem representava tantas outras mulheres na cidade de Belém que nunca deixaram de conseguir seu sustento. No livro Hortência, Marques de Carvalho em 1888, comentando sobre uma tarde...

Açaí.

Em relação a essa planta, Paulo Cavalcante afirma que “o açaizeiro é uma das palmeiras mais típicas do Pará, onde seguramente tem o seu indigenato”.(1) Segundo Leila Mourão, o consumo do açaí também está ligado as relações dos grupos indígenas com o seu lugar de origem, as florestas. (2) O açaí originalmente consumido pelos indígenas, ao que tudo indica, era como uma bebida, semelhante ao uso do guaraná. Paul Walle, em sua visita à Belém, permite por meio de seu relato visualizar o consumo do açaí, bem como sua importância como alimento regional consumido por todas as classes:(...) o açaí, colhida da palmeira do mesmo nome (Euterpe edulis). Segundo nos diziam, ela era muitíssimo apreciada pelos paraenses de todas as condições. (...)Não quisemos deixar Belém sem experimentar o célebre açaí. Depois de tê-la procurado em vão nos cafés e bares (...) viemos a saber que essa bebida era vendida sobretudo em pequenos botequins do bairro comercial, que se identificam na fachada, p...

Assahí.

Assahí ou Açaí: a bebida, o mingau e o alimento. De acordo com Ligia Simonian a palavra “açaí” é um termo de origem tupi yasa’y(i) que significa “palmeira de água”.(1) Em minha tese eu analiso o consumo diverso do açaí pelas gentes amazônicas. (2)Segundo a historiadora Leila Mourão, no seu estudo de história ecológica sobre esta planta, a mesma “tornou-se conhecida como palmeira amazônica, de cujo fruto se prepara um suco, designado atualmente pelos que dele fazem uso como “vinho de açaí”. Conforme Mourão, o consumo do açaí ocorria entre os “Aruans, Anajazes, Mocohons, Mapuazes, Aruãs, tanto quanto entre os Tupynambás, todos moradores do estuário amazônico”. (3)E com menor intensidade entre os Mundurucu, Maués, Caripunas, Timbiras, Guajás e Galibis do Amapá.(4) Ainda de acordo com Leila Mourão as primeiras aparições do consumo de açaí foram nos relatos de padres missionários franceses, no Maranhão, onde se fez descrição dos diversos usos da palmeira e a fabricação da be...

Hotel St. Nicholas, New York.

Fechando os nossos textos sobres as ostras e seu consumo em New York, vamos para o século XIX, mas precisamente, em 23 de novembro de 1875, o jornal Novo Mundo, publicado em New York, cuja correspondência tinha assinatura no Brasil por dez mil réis por ano e cinco mil réis por semestre, o valor do jornal avulso era de mil réis. Naquele dia, o Novo Mundo, trazia farta matéria sobre o Saint Nicholas Hotel, de New York. O Hotel era dito pelo jornal como um hotel modelo e portanto, deveria ser influência para os hotéis do Brasil. O St. Nicholas estava "situado na grande arteria da cidade,- o Broadway- na esquina da rua Spring" era um hotel "sério e conservador". Mas, hoje o cardápio servido no St. Nicholas sera meu ponto de análise, já que além das Ostras que eram servidas, também podemos passear por outros pratos e hábitos alimentares de seus hóspedes. Durante todo dia até a meia noite a cozinha do St Nicholas estava em ...

Ostras e Nova Amsterdã...

A tela de ESJacob Foppens van nos permite apreciar o gosto dos holandeses pelas ostras. Aliás, vários outros pintores holandeses regsitraram em sua arte as ostras. Grande parte destas pinturas foram feitas segundo Kurlansky "durante o tempo dos Novos países Baixos".(1) Muitos colonos da Nova Amsterdã, mantinham consumo significativo das ostras e como nos aponta Kurlansky "Os europeus adotaram o hábito indígena de designar essa colheita casual, trazer ostras para o jantar(...)" E ainda, "As ostras também eram colhidas comercialmente e servidas nas tavernas. Em um diário de 1621, alguém se queixa de que "ostras muito grandes" eram apanhadas com tanta facilidade na costa, que era difícil encontrar comprador em Nova Amsterdã. Um colono da região se referiu às "ostras apanhadas antes de construir nosso forte...algumas tão grandes que tinham que ser cortadas em dois pedaços". (2) A Nova Amsterdã compunha parte da área que hoje é compre...

Ostras e Lenape.

Os Lenape, nação indígena poderosa que habitavam Nova York. Segundo Kurlansky “formavam uma confederação livre de nações, vivendo entre os rios South, Delaware e North, este último o que viria a ser o Hudson”. (1)Você sabia que os Lenape produziam as Concheiras? Mas, o que eram as concheiras? As concheiras eram ilhas de pilhas de conchas e que no século XIX ainda eram comuns de serem encontradas. Pois bem, elas surgiram a partir do consumo em grande quantidade das ostras. Nesse sentido, o autor nos esclarece ainda que: “(...) os Lenape comiam ostras em abundância (...) Formam pilhas contendo milhares de conchas e têm sido encontradas em toda a região de Nova York. São chamadas pelos arqueólogos de concheiras”. (2). E ainda, “Os Lenape defumavam e secavam as ostras do mesmo modo que faziam com os peixes. A concheira dita de cozinha, por outro lado, era um local, acredita-se,jogavam fora as conchas depois de comer as ostras”. (3) Na página delawaretribe, site pert...

Ostras.

Charles Mackay, famoso compositor escocês, da segunda metade do século XIX dizia que: "Não há nenhum lugar no mundo com ostras melhores que as de Nova York ". (1)Você sabia que Nova York, era conhecida como "A grande Ostra"? Devido ao consumo ancestral na alimentação das Ostras. Recentemente, terminei de ler "A Grande Ostra. Cultura, história e culinária de Nova York, de Mark Kurlansky e realmente é uma leitura necessária aos estudiosos da temática. Segundo Kurlansky, "Antes do século XX, ao pensar em Nova York, as pessoas imaginavam ostras. Era isso que Nova York significava para o mundo- um grande porto oceânico onde as pessoas comiam ostras locais suculentas, extraídas do estuário de seu rio". E ainda, " Se, ao comer uma ostra, provamos o gosto do mar, comer uma de Nova York era provar o gosto de seu porto, o que se tornou cada vez menos atraente. A ostra era o elo de união entre Nova York e o mar". (2)...

Biscoitos de Sinhá

E pra hoje, receita histórica! Receita dos Biscoitos de Sinhá, que fica muito saboroso, com uma xícara de café fumegante é uma delícia! A referida receita veio publicada na edição número 690, da Revista Paraense A Semana, na coluna O sabe tudo, de 21 de novembro de 1931. A Revista ilustrada A Semana, foi de grande circulação na cidade de Belém no período de 1919 até 1942, sendo uma das Revistas de maior duração. Os temas eram variedades sobre o Estado do Pará. Grandes nomes da literatura paraense daquela época atuaram na Revista como Osvaldo Orico, Tavernard e muitos outros. . . . Referências. 📸 A Revista A semana. 21 de novembro de 1931. http://www.fcp.pa.gov.br/obrasraras/acessado em dezembro se 2020. 

Central Hotel.

A História do Central Hotel e Café tem na linha do tempo três momentos distintos: quando era o Restaurante Coelho, após a Reforma e passou a se chamar Central Hotel, em 1912, no Largo de Sant'Anna e por fim, na 15 de Agosto, hoje Presidente Vargas cuja inauguração do prédio novo ocorreu em 1939.(1) Como nos informam Dulcilia Nunes e Larissa Santos " (...) o Restaurante Coelho passou por uma grande reforma ampliando as suas atividades para o setor hoteleiro, preservando o restaurante no pavimento térreo juntamente com a recepção, cozinha e áreas afins (...). Foi reinaugurado em 12 de outubro de 1912 com novo nome - Central Hotel- em meio a uma grande solidariedade com a presença do Governador, Intendente Municipal, Chefe de Polícia e imprensa em Geral". (2) Em 25 de junho de 1947, quando ainda funcionava no Largo de Sant'Anna, o Central Café, se anunciava como "o mais moderno Bar da Capital - confortável ...

Café Manduca.

Quem conheceu o Café Manduca? Garanto que mesmo quem não chegou a conhecer já ouviu falar sobre ele. Era um dos mais famosos na cidade de Belém, o menoralista Alfredo Oliveira nos conta que um dos Cafés "(...) mais conhecidos era o Café Manduca, que durou até 1962, e ficava na esquina da 13 de Maio com Campo Sales, em frente à sede do Jornal O Estado do Pará e da Biblioteca e Arquivo Público. O café era muito frequentado pelos jornalistas e eacritores. (...) O cafezinho do Manduca era cantado em prosa e verso (...) (1) Em novembro, de 1931, a Revista A semana traziao anúncio do Café Manduca onde era anunciado como "O único é o melhor" naquela época o estabelecimento já atendia pelo "Telephone 15.1. (2) . . . Referências. 📸 (2) Revista A semana. V.13, n. 690. Novembro de 1931. In: http://fcp.pa.gov.br/obrasraras Acessado em dezembro de 2020. (1) Oliveira, Alfredo. Conflitos e sonhos de um aprendiz: memórias. Belém: 2015. p. 137-138...

Dia de Reis e Bolo Rei.

Hoje é comemorado na tradição cristã o dia de Reis, dia que os três reis magos levaram presentes ao menino Jesus. Dia de Reis é também o dia pra desmontar a árvore de Natal, guardar o presépio e comer Bolo Rei (Bolo que não era inicialmente uma tradição cristã, sobre essa história o post do dia 20 de dezembro de 2020 é sobre o Bolo Rei).* Assim, a tradição chega ao Brasil por influência Portuguesa. Por isso, convido você a observar como a oferta deste Bolo, no período de 1880 a 1885, já tinha uma presença constante. Em Portugal, o costume do Bolo Rei chega como uma influência da cozinha francesa, no século XIX, popularizando de tal forma que por vezes se pensa que o bolo Rei é uma criação portuguesa. A partir dos anúncios no jornal Diario Illustrado é possivel visualizar que pela comemoração do Dia de Reis havia a oferta de Bolo Rei tido como o mais procurado para os jantares de comemoração da data. Ess...