E na cidade de Belém como eram as ofertas de doces da época das festas de fim de ano? Nos períodos natalinos e de Ano Novo, os doces ocupavam um papel de destaque na cidade de Belém, semelhante a realidade de Lisboa. Os anúncios das festas de fim de ano nos permitem perceber essa realidade. A Fábrica Palmeira e sua confeitaria na década de 1920, oferecia o "Bolo rei feito com maior esmero, e do mais delicioso paladar, vende-se somente na fábrica Palmeira. Além desta especialidade, temos grande e variado sortimento de doces finos, Pão de Lot, biscoitos, amêndoas e bom-bons. Grandes novidades com cartonagens própria para brindes. Muitas variedades de bolos e o especial ‘Torrão Hespanhol’ .(1) No ano de 1891, na Casa se Riscas de D. J. Antunes na rua de Santo Antônio, havia para a venda de Natal e Ano Novo "fructas crystalisadas em vidros e bocetas infeitadas, queijo da Serra da Estrella, passa e figos infeitados, vroas de Natal e queijadas de Cintra, nozes e amêndoas, castanhas e muitas novidades. (2)
Assim como em Lisboa, em Belém havia uma Confeitaria Central, a dita confeitaria oferecia rico sortimento para as Festas do Natal, a exemplo, em 19 de dezembro de 1926 oferecia além do "Especial Bolo de Natal", "caixas de phantasia com bonbons"; "bonbons e caramellos do Rio e São Paulo; chocolates inglezes em latas pacotes e tablettes. Uvas, maçãs, passas, figos, queijo hollandez, petit Gruyére, biscoutos Aymoré e inglezes, cake christmas e outras especialidades da época" Além de "variado sortimento de doces finos, bolos inglezes e de fructas, pães de loth enfeitados". (3) Alguns anos antes, no Central Hotel, confeitaria, em 23 de dezembro de 1919 anunciava-se para a festa de Natal e Anno Bom “(...)bolos inglezes, puddings, doces finos e pão de lot”.(4) Importante observar que as ofertas entre Lisboa e Belém eram semelhantes, e no caso de Belém alguns itens eram importados de Portugal como as Queijadas de Sintra, castanhas e amêndoas. Como estes produtos eram de valor elevado, se tinha o hábito de presentear as pessoas com caixinhas e cartonados ricamente enfeitados.
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Referências.
📸 (3)Folha do Norte. 19 de dezembro de 1926. (1) Folha do Norte, 7 de janeiro de 1920, p. 6.(2) Diário de Noticias. 8 de janeiro de 1891, p. 3. (4) Folha do Norte. 23 de dezembro de 1919. 📌 Para saber mais: Do que se come: uma história do abastecimento e da alimentação em Belém (1850-1900). São Paulo: Editora Alameda, 2014.
Assim como em Lisboa, em Belém havia uma Confeitaria Central, a dita confeitaria oferecia rico sortimento para as Festas do Natal, a exemplo, em 19 de dezembro de 1926 oferecia além do "Especial Bolo de Natal", "caixas de phantasia com bonbons"; "bonbons e caramellos do Rio e São Paulo; chocolates inglezes em latas pacotes e tablettes. Uvas, maçãs, passas, figos, queijo hollandez, petit Gruyére, biscoutos Aymoré e inglezes, cake christmas e outras especialidades da época" Além de "variado sortimento de doces finos, bolos inglezes e de fructas, pães de loth enfeitados". (3) Alguns anos antes, no Central Hotel, confeitaria, em 23 de dezembro de 1919 anunciava-se para a festa de Natal e Anno Bom “(...)bolos inglezes, puddings, doces finos e pão de lot”.(4) Importante observar que as ofertas entre Lisboa e Belém eram semelhantes, e no caso de Belém alguns itens eram importados de Portugal como as Queijadas de Sintra, castanhas e amêndoas. Como estes produtos eram de valor elevado, se tinha o hábito de presentear as pessoas com caixinhas e cartonados ricamente enfeitados.
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Referências.
📸 (3)Folha do Norte. 19 de dezembro de 1926. (1) Folha do Norte, 7 de janeiro de 1920, p. 6.(2) Diário de Noticias. 8 de janeiro de 1891, p. 3. (4) Folha do Norte. 23 de dezembro de 1919. 📌 Para saber mais: Do que se come: uma história do abastecimento e da alimentação em Belém (1850-1900). São Paulo: Editora Alameda, 2014.
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