Como já falamos aqui, em outro texto, o costume do Chá adotado pelos chineses por volta de 2737 a. C quando foi tornou-se comum o costume de utilizar as folhas de um arbusto denominado de (Thea sinensis) cuja origem seria “montanhas do sul da China”. (1) E aqui faz-se importante citar o nome correto da planta. Hoje vamos falar um pouco sobre o hábito de tomar chá na Rússia. Os Russos adoravam o chá, era bebida muito consumida na Rússia Imperial, se popularizando e tornando-se um hábito consumido em grande medida até os dias atuais. Inicialmente, fazia parte apenas da nobreza e era consumido em vários momentos do dia, muitas vezes, acompanhado de outros "complementos". Segundo Alain Lemps: “ A primeira menção feita ao chá na Rússia data de 1618, mas somente no século XVIII é que seu consumo passou a ser comum nos meios abastados, representando então cerca de 500 toneladas. Apenas no século XIX e início do XX o chá se popularizou e acabou ganhando as zonas rurais”. (2) O uso tornou-se um ritual tão importante quando na Inglaterra onde o chá é acompanhado de açúcar , mel, geléias, tortas, doces. Inclusive, os Russos desenvolveram um utensílio essencial na hora do chá, o Samovar. Mas, você sabe o que é o Samovar? Segundo o site Diário do Chá: “Samovar, uma espécie de chaleira semelhante a uma urna, feita geralmente de cobre, metal, prata ou bronze, no qual a água que será misturada com o chá é aquecida. O utensílio é composto por um recipiente contendo uma ou várias torneiras na parte inferior, onde é colocado a água, e de um depósito com forma cilíndrica onde se colocam brasas acesas para fervê-la (...)”.(3) A belíssima tela de Konstatin Korovim, impressionista, datada de 1888, nos mostra o hábito de tomar chá na Rússia com tanta delicadeza que ficamos com vontade de fazer companhia aqueles personagens retratados por ele.
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Referências.
🎨Konstantin Korovim. “A mesa de chá”. Impressionismo. Museu da Residencia Polenov. 1888. 🔖 Qualquer óbice em relação a imagem por favor nos avisar.
(1) Lemps, Alain Huetz. As bebidas coloniais e a rápida expansão do açúcar. In: História da Alimentação. Jean-Louis Flandrin e Massimo Montanari: trad. Luciano Vieira Machado, Guilherme J. F. Teixeira. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. p. 620. (2) LEMPS, Alain. op. cit., p. 622.
(3) Diário do Chá. O ritual do Chá na Rússia. 22 de fevereiro de 2017. https://medium.com/diariodocha/o-ritual-do-ch%C3%A1-na-r%C3%BAssia-bc808d3f120a acessado em 20 de fevereiro de 2021.
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Referências.
🎨Konstantin Korovim. “A mesa de chá”. Impressionismo. Museu da Residencia Polenov. 1888. 🔖 Qualquer óbice em relação a imagem por favor nos avisar.
(1) Lemps, Alain Huetz. As bebidas coloniais e a rápida expansão do açúcar. In: História da Alimentação. Jean-Louis Flandrin e Massimo Montanari: trad. Luciano Vieira Machado, Guilherme J. F. Teixeira. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. p. 620. (2) LEMPS, Alain. op. cit., p. 622.
(3) Diário do Chá. O ritual do Chá na Rússia. 22 de fevereiro de 2017. https://medium.com/diariodocha/o-ritual-do-ch%C3%A1-na-r%C3%BAssia-bc808d3f120a acessado em 20 de fevereiro de 2021.
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